O cabeça da família deve imitar a Cristo — Todos os membros da família
se centralizam no pai. Ele é o legislador, ilustrando na própria varonilidade
as importantes virtudes: energia, integridade, honestidade, paciência, coragem,
diligência e prestatividade. O pai é em certo sentido o sacerdote da família,
apresentando ante o altar de Deus o sacrifício da manhã e da tarde. A esposa e
os filhos devem ser encorajados a unir-se nesta oferenda e também a participar
dos cânticos de louvor. De manhã e de tarde o pai, como sacerdote da família,
deve confessar a Deus os pecados cometidos por ele mesmo e pelos seus filhos
durante o dia. Tanto os pecados de que se tem conhecimento, como aqueles que
são secretos e que só Deus conhece devem ser confessados. Esse procedimento,
zelosamente seguido pelo pai quando presente, ou pela mãe quando o pai está
ausente, resultará em bênçãos sobre a família. [...]
Ao homem que é esposo e pai, eu diria: Estai certo de que uma
atmosfera pura e santa circunde vossa alma. [...] Deveis aprender diariamente
de Cristo. Nunca, nunca deveis mostrar espírito tirânico no lar. O homem que
assim procede está trabalhando em parceria com agentes satânicas. Levai vossa
vontade em submissão à vontade de Deus. Fazei tudo que estiver em vosso poder
para tornar a vida de vossa esposa aprazível e feliz. Tomai a Palavra de Deus
como vossa conselheira. No lar vivei os ensinos da Palavra. Então havereis de
vivê-los na igreja e os levareis convosco ao trabalho. Os princípios do Céu
enobrecerão vossas transações. Anjos de Deus cooperarão convosco, ajudando-vos
a revelar Cristo ao mundo.
Não permitais que a agitação de vossos negócios leve trevas a vossa
vida no lar. Se, ao ocorrerem pequenas coisas não exatamente como desejáveis,
deixais de revelar paciência, longanimidade, amor e bondade, mostrais que não
tendes escolhido como companheiro Aquele que tanto vos amou que deu a vida por
vós, para que possais ser um com Ele. [...]
Não é evidência de varonilidade demorar-se o esposo constantemente no
fato de ser a cabeça da família. Não se lhe acrescenta respeito ser ouvido a
citar as Escrituras a fim de sustentar seus reclamos de autoridade. Ele não se
faz mais varonil por exigir de sua esposa, a mãe de seus filhos, que aceite os
seus planos como se eles fossem infalíveis. O Senhor constituiu o marido como a
cabeça da mulher, para ser-lhe protetor, o laço de união da família, unindo os
membros entre si, da mesma forma que Cristo é a cabeça da igreja, e o Salvador
do corpo místico. Que cada esposo que alega amar a Deus estude cuidadosamente
os reclamos de Deus no que respeita a sua posição. A autoridade de Cristo é
exercida com sabedoria, com toda a bondade e mansidão: assim exerça o esposo
seu poder e imite a grande Cabeça da igreja. [...]
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